Execução ocorreu em uma quitanda, localizada na rua Joaquim Manoel de Macedo, no Marengo
Dois homens invadiram quitanda e dispararam várias vezes contra cabeça da vítima que não suportou. Crime ocorreu no Marengo
Leandro Dilon
De Itaquá
O agente penitenciário Mário Rezende Junior, de 53 anos, foi executado na frente da própria filha de 7 anos ontem à tarde no Parque Marengo, em Itaquá. O assassinato ocorreu dentro de uma quitanda de frutas. Dois homens invadiram o estabelecimento e atiraram várias vezes contra a vítima, que chegou ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.
Por volta das 15 horas, Junior entrou com a filha no comércio, que fica na rua Joaquim Manoel de Macedo. No local, havia apenas uma funcionária. Os atiradores chegaram em um Santana verde e entraram na quitanda com armas em punho, procurando pelo agente. Quando o avistaram, os criminosos dispararam contra a cabeça de Mário Junior. A ação durou menos de um minuto. Imediatamente, dezenas de pessoas se aglomeraram, apavoradas, em volta da vítima.
Segundo apurou a reportagem, o barulho do motor de uma moto foi ouvido por populares, o que levanta a suspeita de que mais pessoas participaram do crime, dando cobertura aos atiradores. A polícia acredita que a morte foi encomendada, já que os bandidos não chegaram a discutir com a vítima.
Junior chegou a ser socorrido, mas morreu por volta das 15h30, antes mesmo de dar entrada no Pronto-Socorro do Hospital Santa Marcelina.
De acordo com testemunhas, a vítima trabalhava no Centro de Detenção Provisório (CDP), em Suzano, e era visto com frequência fazendo compras em lojas e sacando dinheiro em um caixa eletrônico que fica na rua onde foi assassinado. O corpo do agente será sepultado hoje, em local e horário não divulgado pela família, que preferiu não comentar o caso.
Policiais militares foram até o local do crime e realizaram buscas pelo bairro, mas não encontraram os assassinos. O caso foi registrado na delegacia central de Itaquá, que fica na avenida Emancipação, e encaminhado ao setor de investigação da Polícia Civil, que vai apurar se o homem tinha recebido ameaças de morte nos últimos dias ou teria se envolvido em alguma briga. Outra hipótese levantada pela polícia foi a liberdade provisório dada a vários presos no último dias das mães, sendo que muitos ainda não retornaram ao CDP.
Um comentário:
Eu não. Tinha 7 anos.. tinha 9 anos ... E muitas mentiras foram contadas e. Se meu pai tivesse sido socorrido logo ele não teria morrido ...... Daqui sete duas faço quinze anos esse é meu quinto aniversário sem meu pai......
Postar um comentário