Por volta de 16 mil presos de São Paulo devem sair
da cadeia para passar o Natal em casa, beneficiados pela saída
temporária. O problema é que, a cada feriado, cerca de 5% dos detentos
não retornam para o presídio e, pior, voltam a cometer crimes violentos
nas ruas.
Por ano, cada preso tem direito a cinco saídas
temporárias de até sete dias cada. Ao todo são 35 dias fora da cadeia – é
mais do que a maioria dos trabalhadores brasileiros tem de férias
concedidas por ano.
A tornozeleira eletrônica poderia ajudar no
controle desses presidiários, mas há somente um quarto do número de
equipamentos necessários à disposição das autoridades.
Chefe do PCC
Um
exemplo de criminoso que aproveitou a saída temporária para promover
ataques contra policiais é o de Francisco Antonio Cesário, o Piauí, um
dos chefes do tráfico do PCC. Ele acabou recapturado em agosto.
De
olho na onda de violência no Estado, o Ministério Público entrou com
pedidos para que a Justiça barre 90% das saídas previstas.
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