A defesa do bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, vai recorrer ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) para tentar a transferência para um presídio mais próximo de Goiás. Os advogados não indicaram um presídio específico para o qual ele poderia ser removido, apenas pediu que ele saísse do sistema prisional federal, que tem regras mais rigorosas de segurança.
Na argumentação, os advogados reforçaram que a prisão seria ilegal e destacaram que, se não estivesse em Mossoró (Rio Grande do Norte), poderia ir ao enterro da mãe, que morreu em Anápolis (GO) na madrugada desta segunda.
Suspeito de chefiar uma quadrilha de jogo ilegal, Cachoeira foi preso pela Polícia Federal no final de fevereiro, durante a operação Monte Carlo, e por questões de segurança foi transferido para um presídio de segurança máxima.
A mãe de Carlinhos Cachoeira morreu na madrugada desta segunda-feira em Anápolis, a 55km de Goiânia. Maria José de Almeida Ramos, de 79 anos, conhecida como dona Zezé, estava internada com infecção pulmonar e morreu de múltipla falência dos órgãos.
O corpo será velado em uma funerária localizada em frente ao Cemitério São Miguel, onde será enterrado por volta das 17h.
De acordo com a defesa de Cachoeira, ele soube da morte da mãe, mas não vai ao enterro, já que o procedimento para liberação do presídio de Mossoró (Rio Grande de Norte) levaria dias. Os advogados chegaram a tentar a liberação, mas reforçaram que isso só seria possível se ele estivesse em uma penitenciária de Goiás.
Os advogados reforçaram também que esta situação feriria os direitos humanos básicos, e que Cachoeira não precisaria estar num presídio de segurança máxima porque é réu primário.
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