Folha.com - Cotidiano - Estudo da Alesp aponta falta de leitos e de política contra crack - 20/09/2011
A Frente Parlamentar de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) divulgou nesta terça-feira que mostra que 79% dos municípios do Estado não possuem leitos em hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde) para dependentes químicos.
Dos 645 cidades, 325 municípios, onde vivem 76% da população do Estado, responderam a um questionário com dez perguntas enviado pela Frente Parlamentar.
O levantamento também apontou que o crack é a droga mais presente em todas as cidades paulistas. (31%), na frente da cocaína (10%) e da maconha (9%). Em primeiro lugar está o álcool (49%).
De acordo com o levantamento, 80% dos dependentes de crack são jovens e adultos, com idade entre 16 e 35 anos. Também foi constatado que é alto o índice de reincidência no tratamento dos dependentes químicos.
O consumo de crack avança com velocidade maior nos municípios com população entre 50 mil a 100 mil habitantes. A grande maioria deles não recebe recursos nem do governo estadual nem federal, diz o relatório da frente.
Os deputados sugeriram uma maior integração entre município, Estado e governo federal para aumentar a oferta de leitos destinados aos dependentes, além de uma política estadual de combate de combate às drogas em São Paulo.
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