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sexta-feira, 27 de agosto de 2010
PSDB teme Mercadante na carona de Dilma
Opinião do Blog
A verdade, é que a campanha de Mercadante cresceu nas últimas semanas, mas alguns institutos não ariscam a divulgar tal crescimento, pois teme a própria análise das informações apuradas no calor da urgência do PIG, carente de fatos novos que possam ajudar seu pupilo Zé Serra. Ou seja, pegue-se o exemplo dos últimos acontecimentos sobre a credibilidade do Datafolha, pois este se encontra na berlinda desde aqueles resultados inacreditáveis da última pesquisa que revelaram a Dilma muito a frente de Serra. Se o eleitor relacionar o Mercadante a Lula, talvez Mercante, possa ultrapassar Geraldo Alckmin que teme o resultado negativo da campanha de Serra contamine também sua campanha aqui em São Paulo.
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Do Valor
A possibilidade de derrota de José Serra em São Paulo, maior colégio eleitoral do país e berço político de Serra e do PSDB, abalou a campanha do candidato tucanoao governo estadual. Segundo o Datafolha, em menos de duas semanas o ex-governador e ex-prefeito caiu cinco pontos percentuais no Estado e está atrás de Dilma Rousseff (PT) não só no resultado geral de São Paulo, mas também na capital. Dilma está com 41% das intenções de votos e Serra, com 36%. No começo do mês, o resultado era quase o inverso: a petista aparecia com 34% e o tucano, com 41%.
Dentro do PSDB, há o receio de que o resultado negativo da campanha de Serra contamine a campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo de São Paulo.
Antes do início oficial da campanha o PSDB tinha como estratégia nacional obter vantagem de 4 milhões a 6 milhões de votos em São Paulo para compensar a vantagem de Dilma nas regiões Norte e Nordeste. O resultado da pesquisa Datafolha, no entanto, indica um revés aos tucanos: a petista tem vantagem de 1,5 milhão de votos sobre o adversário.
Preocupado com o resultado, o PSDB vai contratar 500 cabos eleitorais para reforçar a campanha na capital paulista. Entre as estratégias de campanha está a distribuição de um jornal para divulgar as principais realizações de Serra na Prefeitura de São Paulo e no governo paulista. Tucanos dizem que o eleitor paulista “ainda confunde” as obras feitas por Serra na prefeitura e no governo do Estado com as do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Apoiadores de Alckmin dizem que estão engajados na campanha de Serra. Alguns, no entanto, demonstram preocupação sobre uma eventual derrota da candidatura presidencial do PSDB em São Paulo e seus reflexos na disputa estadual. Outros já analisam que uma eventual derrota de Serra nas urnas deve abrir espaço para apoiadores de Alckmin dentro do PSDB, como Bruno Covas, deputado estadual; Edson Aparecido, deputado federal; Duarte Nogueira, deputado federal; Evandro Lossaco, candidato a deputado estadual e tesoureiro adjunto do PSDB-SP.
Na propaganda do horário eleitoral gratuito de Alckmin, Serra aparece de forma discreta. Para o coordenador da campanha tucana em São Paulo, deputado José Aníbal, “o horário é do Geraldo”. “O Serra tem o horário dele. E todos os candidatos a deputado falam os nomes de Serra e Geraldo”, disse.
O PT tenta ampliar a vantagem de Dilma e reforçará a campanha do petista Aloizio Mercadante ao governo do Estado não só para tentar forçar o segundo turno entre o petista e Alckmin, mas também para obter mais votos à candidatura presidencial.
Petistas e tucanos analisam que a candidatura de Mercadante crescerá nas próximas semanas. O PT aposta que Mercadante chegue a 25% das intenções de voto até meados de setembro. No Datafolha do início de agosto, o petista aparecia com 16% e o tucano, com 54%.
A estratégia será colar a imagem de Mercadante à do presidente Lula. ” O eleitor está relacionando Mercadante a Lula. A transferência de votos que aconteceu de Lula para Dilma vai acontecer para o Mercadante”, disse o presidente do PT estadual, Edinho Silva. Para Edinho, o voto “Dilmin” (Dilma/ Alckmin) ainda é forte: há um número elevado de eleitores que vota em Dilma, apoia Lula, mas que escolhe o tucano Alckmin na disputa pelo governo paulista. Será nesse grupo que o partido vai trabalhar. Segundo Datafolha feito entre 9 e 12 de agosto, 40% dos eleitores de Dilma no Estado responderam que votariam em Alckmin.
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