Uma ação organizada por uma quadrilha ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) contra outra da mesma facção criminosa deflagrou uma guerra entre ladrões no interior de São Paulo. Até agora, pelo menos cinco criminosos morreram desde junho - três na área rural de Itatiba, a 84 km de São Paulo, e dois na cidade vizinha, Jarinu. Todos os corpos apresentavam as mesmas características: estavam amordaçados, com as mãos amarradas por fitas adesivas na frente do corpo e baleados. Segundo a Polícia Civil, as mortes são resultados de um "tribunal do crime", instalado na favela São Camilo, em Jundiaí (58 km de São Paulo). As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
O confronto começou quando pelo menos dez criminosos da região de Jundiaí roubaram uma carga de produtos eletroeletrônicos. Pouco antes de revender os produtos, o grupo foi surpreendido por outra quadrilha, também ligada ao PCC, que roubou a carga. Os ladrões assaltados pediram permissão dos chefes da facção, que estão presos, para investigar o crime. Com o aval dos presidiários, os chefes dos ladrões interrogaram todos os participantes do primeiro assalto, e descobriram que um deles havia passado informações sobre a carga roubada. Com a descoberta do traidor, os ladrões identificaram todos os criminosos rivais, que foram torturados antes de serem assassinados. A polícia acredita que o número de mortos na guerra interna pode chegar a dez.
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