O candidato do PSDB ao governo de São Paulo concedeu entrevista para o Valor
As promessas de Alckimin para os presídios
O governo tucano promete investir na construção de mais presídios e acabar com as carceragens nas delegacias. Promete colocar a população carcerária para trabalhar, pois a idéia é chegar a 60% da população trabalhando. Outra promessa é evitar a reincidência, não misturando o preso de menor potencial ofensivo, que ficará num anexo do sistema penitenciário.
Vejamos as novas velhas idéias de Alckimin á luz das investigações filosófica do blog SERVIDORES PENITENCIARIO DE SÃO PAULO
Quando Alckimin fala em ampliação a construção de mais presídio, ele apenas estará repetindo as mesmas coisas que já fez no passado, ou seja, esta no máximo repetindo aquilo antes já existiu como tragédia. Enfim, não há nada de novo no front.
Alckimin, fala em evitar a reincidência, não misturando o preso de menor potencial ofensivo com presos de alta periculosidade. No entanto, Alckimin, não diz como vai fazer isso! Por que não fez antes quando o numero de presos era bem menor? Não há vaga nem para preso provisório quem dirá para separá-los? Essa promessa do tucano é no mínimo hipócrita, farisaica, leviana e se constitui num verdadeiro "estelionato político". Isto porque, há altas taxas de encarceramento no Estado de São Paulo, onde o limite da responsabilidade já foi ultrapassado, isso representa um enorme perigo para a sociedade.
O que admira é que nada foi feito nessas duas décadas, desde a gestão Mario Covas quando foi criada a Secretaria da Administração Penitenciaria. O que se percebe é que toda ação tucana são voltadas para os problemas mais emergentes, e poucos são os esforços para a construção de políticas de médio e longo prazo que previnam os problemas que ocorrem no sistema penitenciário. Por problemas se entende, má administração, Pcc, rebeliões etç. O governo tucano nunca priorizou o Sistema Prisional, não valorizou o planejamento, manteve sempre velhas estruturas antigas de diretores antigas e gestão ultrapassada, onde a lógica sempre foi negociar com PCC.
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