quinta-feira, 27 de maio de 2010

Serra, cada vez pior

Cada vez mais direitista. Não bastasse as declarações bem ao jeito da direita brasileira, sobre engaiolar bandidos, feitas em programas de TV popularescos, agora, bem ao estilo baixaria e jogo sujo e ao gosto da direita republicana americana (das mais reacionárias do mundo) o candidato José Serra (PSDB-DEM-PPS), acusa o governo boliviano de cúmplice do narcotráfico, omitindo-se ou sendo conivente com tráfico de cocaína para o Brasil. Uma acusação sem provas e sem apontar fatos que a comprove, o que nenhum outro país faz - nem os Estados Unidos. Está aí mais uma demonstração do desespero e da busca de pauta, de preferência sensacionalista, por parte do candidato tucano.
Cada vez mais direitista. Não bastasse as declarações bem ao jeito da direita brasileira, sobre engaiolar bandidos, feitas em programas de TV popularescos, agora, bem ao estilo baixaria e jogo sujo e ao gosto da direita republicana americana (das mais reacionárias do mundo) o candidato José Serra (PSDB-DEM-PPS), acusa o governo boliviano de cúmplice do narcotráfico, omitindo-se ou sendo conivente com tráfico de cocaína para o Brasil.

Uma acusação sem provas e sem apontar fatos que a comprove, o que nenhum outro país faz - nem os Estados Unidos. Está aí mais uma demonstração do desespero e da busca de pauta, de preferência sensacionalista, por parte do candidato tucano. Não merece nem resposta,até porque Serra fala qualquer coisa. De quebra cria um incidente diplomático, que aliás não é o primeiro partido de declarações destrambelhadas suas.



Lembram-se do seu anúncio recente de que, eleito, extinguiria o MERCOSUL porque o bloco econômico do continente, segundo ele é "uma farsa que só serve para atrapalhar"? Aliás, sobre o tema leiam no portal Carta Maior, o excelente texto do economista argentino, Jorge Beinstein "Serra contra o Mercosul: o auge das direitas loucas na América Latina".


Agora, por exemplo, propõe uma reforma da Constituição para que o governo federal assuma o combate à criminalidade. Será que ele, que foi constituinte em 1987-1988 não leu a Carta que ajudou a fazer? Porque já é função constitucional da Polícia Federal (PF) o combate ao narcotráfico e ao contrabando. Além disso, nos últimos anos o país tem, pela primeira vez em sua história, uma Força Nacional composta por atuação conjunta de todas as polícias e com efetivos militares; desenvolve o Pronasci, um programa de financiamento do governo federal ao treinamento de policiais; e a União também dá apoio logístico e de inteligência no combate ao crime organizado nos Estados. Só Serra não sabe disso.



Fracasso em São Paulo subiu à cabeça do candidato


O que Serra não diz é que depois de 16 anos no governo estadual, e após a passagem pelo poder no Estado de três governadores (ele, Geraldo Alckmin e Mário Covas) os tucanos em São Paulo não tem como dar lições a ninguém. Basta ligar o rádio e a TV para acompanhar o estado de descalabro a que foi relegada a segurança púublica. O caos e o descontrole e a falta de comando chegou ao ponto do próprio governador que sucedeu Serra, Alberto Goldman (PSDB) declarar que o governo paulista precisa saber o que acontece na PM, dado o crescimento da violência e dos crimes praticados pela própria polícia.



Fez a declaração após ser obrigado a destituir nada menos que nove comandantes e chefes de departamento da polícia, que o próprio governo acusou de não ter controle sobre os subordinados. Nas últimas semanas, policiais de São Paulo têm sido flagrados cometendo uma sucessão de atos da mais absoluta truculência como a tortura e assassinato de suspeitos detidos sobre os quais não se tinha a mínima investigação ou confirmação se haviam cometidos crimes ou irregularidades.

Essa é a polícia deixada por Serra, por 16 anos do tucanato no poder no Estado. Deixada por quem agora promete, caso se elegesse presidente da República, criar o MInistério da Segurança Pública. Tem autoridade para tanto?

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