Hoje dia 16/03 às 15h, haverá uma assembleia na sede do SIFUSPESP, em São Paulo, para a categoria discutir o que será feito em resposta ao silêncio do governador Serra em relação a nossa campanha salarial.
"Em dezembro o governo se comprometeu a enviar em fevereiro à ALESP o projeto de nossa aposentadoria especial, e também se comprometeu a fechar, em fevereiro, a negociação da nossa pauta de reivindicações. Nada foi feito, e já estamos na segunda semana de março. Diante disso, vamos retomar nossa mobilização imediatamente. É muito importante termos a participação do maior número possível de servidores do sistema prisional paulista na assembleia da próxima terça", falou o presidente do SIFUSPESP, João Rinaldo Machado.
João Alfredo Oliveira, secretário-geral do sindicato, lembra que em dezembro chegamos a articular uma greve, mas por decisão judicial fomos impedidos de concretizá-la. "Na ocasião, decidimos que a greve não estaria inviabilizada, mas suspensa. Judicialmente essa questão foi resolvida, porque a Procuradoria Geral do Estado desistiu de levar a ação judicial adiante. Depois, ficamos aguardando que o Governo Serra cumprisse as promessas feitas à categoria, o que aconteceria em fevereiro. Como o prazo já se esgotou e as promessas não foram cumpridas, é importante reunir mais uma vez os servidores do sistema prisional paulista para decidirmos juntos qual será a nossa resposta ao governador".
Mesmo se o Governo anunciar alguma proposta para a categoria até o dia da assembleia, a data e o horário do encontro fica mantido, como explica João Rinaldo Machado: "ainda é possível que o Governo anuncie propostas em atendimento a nossa pauta de reivindicações no final de semana ou mesmo na segunda-feira. Nesse caso, na assembleia iremos discutir que proposta é essa e se a aceitamos ou não".
A sede do SIFUSPESP em São Paulo localiza-se à Rua Dr. Zuquim, 244, bairro Santana, próximo à estação do metrô Santana. Telefone para contato: (11) - 2976.4160.
GREVE DOS PROFESSORES
PARALISAÇÃO NA REDE ESTADUAL DE SÃO PAULO COMPLETA UMA SEMANA
Ontem, dia em que a greve na rede estadual de educação completou uma semana, a Folha procurou 20 colégios da capital. Quatro disseram estar parcialmente parados; sete estavam sem paralisação; e nove não atenderam. A Secretaria da Educação diz que a greve atinge apenas 1% da rede.
outro lado
Governos dizem que pretendem elevar os valores
DA REPORTAGEM LOCAL
O governo do Rio Grande do Sul argumenta que não cumpre o piso nacional porque ainda não conseguiu mudar a lei estadual que define o salário mínimo de seus professores. "Enviamos à Assembleia um projeto que aumenta o piso para R$ 1.500 [acima do piso nacional], mas não conseguimos aprová-lo", diz a assessoria.
O governo do Tocantins diz que, na semana passada, conseguiu subir o piso dos professores para R$ 1.162,51. O sindicato dos docentes, segundo o governo, está em greve e não aceita o valor.
Pernambuco afirma que está negociando o reajuste com seus professores e que, quando as conversas estiverem concluídas, o aumento concedido será retroativo ao mês de janeiro.
O governo do Ceará diz que encaminhará à Assembleia um projeto de lei que elevará o piso de R$ 950 para R$ 1.024,67.
Já os governos de Goiás e Rondônia não comentaram o assunto. (RW)
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