segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Criminoso oferece R$ 20 mil à PM para não ser preso

Dois homens que eram foragidos da justiça foram presos após um deles oferecer R$ 20 mil para policiais militares da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) não os levarem para a delegacia. O caso ocorreu na Rua Árvore-da-judéia, na Vila Curuçá, Zona Oeste capital paulista, no final da tarde deste domingo. Alexandre Saraiva Vieira, de 35 anos, e Cleber Roberto de Carvalho, de 37, seriam integrantes de uma facção criminosa de São Paulo e estariam envolvidos com quadrilhas de ladrões de banco, de acordo com a PM.

Os quatro homens foram abordados pela Rota na frente de uma residência, por volta das 17h. Segundo o tenente Pedro Hiran, da Rota, a PM recebeu uma denúncia anônima informando que integrantes de uma facção criminosa estariam reunidos em uma casa da Vila Curuçá. "O denunciante também informou que eles teriam praticado um roubo a um banco da Zona Leste alguns dias atrás", disse o tenente Hiran. Durante a abordagem, os policiais não encontraram armas ou drogas com os suspeitos.

Ao se identificar para os policiais, Alexandre apresentou um documento falso. A equipe da Rota descobriu a fraude e se preparava para levar o grupo para o Departamento de Investigações Sobre o Crime Organizado (Deic), quando Alexandre decidiu fazer uma proposta. "Ele ofereceu R$ 20 mil para que ninguém fosse preso", relatou o tenente. Assim que retirou o dinheiro do interior de uma picape Saveiro para entregá-lo aos policiais, Alexandre recebeu voz de prisão por corrupção ativa.

O grupo foi levado para o Deic, mas apenas Cleber e Alexandre ficaram presos. Os outros dois homens, que não tinham antecedentes criminais, foram ouvidos na condição de testemunhas. De acordo com a PM, Alexandre já tinha que cumprir 20 anos de prisão por roubo, tentativa de homicídio, associação ao tráfico de drogas e formação de quadrilha. Cleber era procurado por formação de quadrilha e associação ao tráfico. O dinheiro do suborno foi apreendido. O Deic vai investigar se Cleber e Alexandre estão envolvidos com o crime organizado

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