sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Polícia apura se presídio em rebelião no PR facilitou entrada de armas

da Folha Online

A Polícia Militar informou na tarde desta sexta-feira que a Penitenciária Central do Paraná, em Piraquara (PR), será investigada por suspeita de facilitação de entrada de armas brancas. Por volta das 12h30 de hoje, os presos ainda mantinham reféns dois agentes penitenciários.

Durante a madrugada, o governador Roberto Requião (PMDB) publicou no Twitter que três presos teriam morrido durante a rebelião, mas a informação não foi confirmada pela polícia, que permanecia no local por volta das 11h de hoje.

Ainda de acordo com o coronel Rodrigo Larson Carstens, da PM, a rebelião teve início com uma briga entre presos de facções rivais, das alas 7, 8 e 10, por volta das 21h de ontem, que renderam três agentes penitenciários. Após negociações, um deles foi libertado, por volta das 10h de hoje, mas os outros dois permaneciam como reféns no início da tarde.

Segundo informações da polícia, a libertação do agente penitenciário aconteceu após a chegada de um juiz corregedor ao local. Também acompanha as investigações o secretário da Justiça, Jair Ramos Braga, responsável pelos presídios no Paraná.

O coronel ainda confirmou que policiais militares que faziam a guarda da penitenciária foram transferidos recentemente para o policiamento de rua, mas negou que isso tenha motivado o motim. "Os policiais que de lá foram retirados estavam ociosos e foram transferidos para fazer o policiamento de rua, protegendo a população", explicou o coronel.

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