sábado, 5 de setembro de 2009

Uso de armas e perseguição de suspeitos dividem guardas na Grande SP



Jovem foi morta por bala perdida quando guardas perseguiam suspeitos.
Comandantes da Grande São Paulo discordam sobre procedimentos.


O uso de armas de fogo e a prática de perseguições de criminosos por parte das guardas civis municipais dividem comandantes de corporações da Região Metropolitana de São Paulo ouvidos pelo G1. De acordo com o Ministério da Justiça, os guardas-civis não são proibidos de fazerem perseguições, mas a recomendação é que eles deixem esse trabalho para a Polícia Militar, que é quem tem poder de polícia e responde ao governo estadual. Nesta semana, a jovem Ana Cristina Macedo, de 17 anos, morreu na favela de Heliópolis, em São Paulo, atingida por uma bala perdida durante um confronto entre três guardas-civis de São Caetano do Sul e suspeitos de roubarem um carro. Na perseguição, os guardas invadiram o limite da cidade de São Paulo. A morte da adolescente gerou protestos violentos em Heliópolis, que acabaram com 21 pessoas detidas, um capitão da Polícia Militar ferido e carros e ônibus queimados.

O autor dos disparos que mataram Ana Cristina ainda não foi identificado. A Polícia Civil abriu inquérito. Os guardas dizem que o tiro saiu da arma dos suspeitos.
A ação da guarda de São Caetano foi criticada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e pelo governador do estado, José Serra.

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