Os conflitos em Paraisópolis comprovam uma suspeita antiga: o pacto tácito de não-agressão entre a segurança de São Paulo e a quadrilha, provavelmente nos mesmos moldes de Brizolla com as quadrilhas que dominavam as favelas cariocas.
Segundo o Estadão, os conflitos na favela de Paraisópolis se deveram à prisão do cunhado de um chefão do PCC. Há suspeitas de que a ordem para o quebra-pau tenha partido do próprio presídio.
Ou seja, o PCC mantém sua influência, sua força e continua atuando a mil por hora.Enquanto não é incomodado, não parte para o confronto. Quando, por algum motivo, as autoridades paulistas apertam o cerco, o PCC mostra os músculos.
Pergunto: dentro dessa lógica, o que ocorreu para que o PCC não mostrasse publicamente as garras de 2006 até agora? Eficiência da polícia ou contemporização da Secretaria de Segurança para com as atividades do grupo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário