domingo, 4 de novembro de 2012

A polícia tem códigos próprios, não escritos, e os criminosos também têm os seus.






"Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas. Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas".


Por José Erivaldo

A semana foi de muita boataria a respeito da execução de policiais pelo  PCC. As opiniões se dividem  quando muito se espalham, no entanto, passam bem longe da realidade em que vivemos.  O jornalista Bob Fernandes do Portal Terra fez um  exelentente  comentário sobre o tema.
 Ha leitores na internet que faz associação com partido politico acham que a facção atuando com maior vigor em anos de eleição. Ha ainda aqueles leitores do mesmo portal, que disse  que o PCC quer chegar na mesma marca das mortes do Carandiru ou seja,  111 presos mortos.
Outro leitores que acreditam  que estão atacando apenas PMs, porque estão na linha de frente e atrapalham os negócios da facão. Enfim, há uma serie de bobagem que se diz a respeito das execuções de PM. Mas ainda ninguém consegue explicar porque  das execuções?  

Ora, a Inteligência do Estado provavelmente também não tem respostas para essa inquietante pergunta.

Nossa autoridades não tem acesso diretamente  o que ocorre no mundo do crime, na vida no cárcere em penitenciarias e nas ruas, muita delas formados por  códigos morais que envolvem a construção social e simbólica de identidades violentas dos bandidos.  Portanto, quando a Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), invade reunião do PCC na Zona Leste e matam seis integrantes da facção, más não os prende.  Violou este código, pois a polícia tem códigos próprios, não escritos, e os criminosos também têm os seus.

Quando o PCC fez pela primeira vez seu estatuto não custa observa que não havia em nenhum de seus artigos os assassinatos de Policiais. Hoje, no entanto há 18 artigos, sendo o último deles específico sobre vinganças contra policiais que ajam contra integrantes da organização. Diz o artigo: “Todo integrante tem o dever de agir com serenidade em cima de opressões, assassinatos e covardias realizadas por agentes penitenciários, policiais civis e militares e contra a máquina opressora do Estado”, diz o documento. “Vida se paga com vida e sangue se paga com sangue”, segue o aviso que pede “resposta à altura do crime”.

Hoje no Estado de SP a PM conta com um efetivo muito grande dentro do aparato de segurança.  Mas, não tem como proteger  todos. Enfim,  dificilmente hoje no Estado de São Paulo um Policial esteja seguro.

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