"Conheces teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas. Se ignoras ao mesmo tempo teu inimigo e a ti mesmo, só contarás teus combates por tuas derrotas".
Por José Erivaldo
A semana foi de muita boataria a respeito da execução de policiais pelo PCC. As opiniões se dividem quando muito se espalham, no entanto, passam bem longe da realidade em que vivemos. O jornalista Bob Fernandes do Portal Terra fez um exelentente comentário sobre o tema.
Ha leitores na
internet que faz associação com partido politico acham que a facção atuando com
maior vigor em anos de eleição. Ha ainda aqueles leitores do mesmo portal, que
disse que o PCC quer chegar na mesma
marca das mortes do Carandiru ou seja, 111
presos mortos.
Outro leitores que acreditam que estão atacando apenas PMs, porque estão na
linha de frente e atrapalham os negócios da facão. Enfim, há uma serie de bobagem
que se diz a respeito das execuções de PM. Mas ainda ninguém consegue explicar
porque das execuções?
Ora, a Inteligência do Estado provavelmente também não tem respostas
para essa inquietante pergunta.
Nossa autoridades não tem acesso diretamente o que ocorre no mundo do crime, na vida no cárcere em penitenciarias e nas ruas, muita delas formados por códigos morais que envolvem a construção social e simbólica de identidades violentas dos bandidos. Portanto, quando a Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (ROTA), invade reunião do PCC na Zona Leste e matam seis integrantes da facção, más não os prende. Violou este código, pois a polícia tem códigos próprios, não escritos, e os criminosos também têm os seus.
Quando o PCC fez pela primeira vez seu estatuto não custa observa
que não havia em nenhum de seus artigos os assassinatos de Policiais. Hoje, no
entanto há 18 artigos, sendo o último deles específico sobre vinganças contra
policiais que ajam contra integrantes da organização. Diz o artigo: “Todo
integrante tem o dever de agir com serenidade em cima de opressões,
assassinatos e covardias realizadas por agentes penitenciários, policiais civis
e militares e contra a máquina opressora do Estado”, diz o documento. “Vida se
paga com vida e sangue se paga com sangue”, segue o aviso que pede “resposta à
altura do crime”.
Hoje no Estado de SP a PM conta com um efetivo muito grande dentro do aparato de segurança. Mas, não tem como proteger todos. Enfim, dificilmente hoje no Estado de São Paulo um Policial esteja seguro.
Hoje no Estado de SP a PM conta com um efetivo muito grande dentro do aparato de segurança. Mas, não tem como proteger todos. Enfim, dificilmente hoje no Estado de São Paulo um Policial esteja seguro.
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