terça-feira, 23 de outubro de 2012

Funcionário da SAP é baleado com tiro de fuzil em Hortolândia, SP

Homem estava a caminho do CDP quando foi atingido por disparos. Ele foi encaminhado ao HC da Unicamp em estado de saúde estável.

Um funcionário de 43 anos Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) foi baleado na manhã desta terça-feira (23) com um tiro de fuzil quando dirigia um carro oficial do órgão à caminho do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia (SP). De acordo com a 2ª Companhia do 47º Batalhão da Polícia Militar (PM), ele seguia pela Rodovia Jornalista Francisco Aguirre (SP-101), em Hortolândia, quando foi atingido pelo disparo por volta das 10h. Segundo a PM, a vítima está em estado estável e ninguém foi preso até o momento.

A polícia informou ainda que o baleado conseguiu dirigir para a penitenciária e foi levado ao Pronto Atendimento da Vila Padre Anchieta, às 10h25.  Lá foi atendido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), que encaminhou a vítima ao Pronto Socorro do Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), às 11h. O HC ainda não informou oficialmente o estado de saúde do servidor.


Facção Criminosa
A SAP informou, por telefone, que não descarta a hipótese que o atentado tem alguma relação com a operação do Ministério Público contra uma facção criminosa, realizada na segunda-feira (22) em  cidades da região de Campinas. Vinte e sete pessoas foram presas, sendo 20 na segunda-feira. Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, uma provável relação só seria comprovada após investigação pericial da Polícia Civil. A SAP divulgará uma nota oficial nesta tarde sobre o atentado em Hortolândia.
O governador Geraldo Alckmin, em visita a Ribeirão Preto (SP), neste sábado (20) (Foto: Reprodução EPTV)O governador Geraldo Alckmin, em visita a Ribeirão
Preto (SP), neste sábado (20) (Foto: Reprodução EPTV)
Atentados contra policiais
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse em visita a Ribeirão Preto (SP) na manhã deste sábado (20) que a Polícia Militar não recuará diante dos ataques que resultaram na morte de pelo menos 84 policiais desde o começo do ano em todo o estado. “O crime organizado não vai intimidar o estado. A ordem é a polícia ir para a rua, prender os criminosos”, afirmou o governador, que considera a onda de atentados uma resposta ao combate da polícia contra o tráfico de Alckmin anunciou um destacamento de mais mil policiais militares e 200 delegados da Polícia Civil recém-formados até novembro para reforçar a segurança em diferentes cidades paulistas. “Intimidação da polícia não”, disse.
A onda de ataques a policiais militares já teve ocorrências na capital e em cidades do interior do estado. Em São Paulo, na última quinta-feira (18), dois PMs foram assassinados no Centro e na Zona Leste, depois de serem atingidos por sequências de 15 e 8 tiros respectivamente.
Interior
No interior paulista, mortes de PMs também foram registradas em cidades como São Carlos e Araraquara. Na manhã do dia 14 de setembro, um policial militar de 43 anos foi assassinado com seis tiros dentro do seu carro em São Carlos (SP) enquanto estava de folga.
No dia seguinte, um sargento de 36 anos da Polícia Militar foi morto com 17 tiros em Araraquara, enquanto fazia a segurança particular de um mercado.
Em Ribeirão Preto, onde três policiais militares foram baleados desde setembro, a PM restringiu o acesso às suas bases após uma de suas unidades, na Zona Norte, ser alvo de tiros na noite de sexta-feira (19).drogas.

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