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quinta-feira, 21 de julho de 2011
Não é somente a superlotação uns dos principais problemas dos presídios paulistas
Com certeza este é um dos principais problemas do sistema carcerário paulista, mas não é somente a superlotação que merece uma atenção por parte do governo do Estado.
As condições de trabalho são uma das outras preocupações que merecem maior atenção por parte do governo.
As péssimas condições das cadeias estaduais são muito ruins, boa parte delas parecem com campos de concentração. Como atestou um secretario a um documentos diplomático obtidos pelo WikiLeaks.
O sistema não conta com número suficiente de instalações para regime semi-aberto ou centros de reabilitação que poderiam ser úteis para enfrentar a reincidência. Há também uma inexistência de programas para reabilitação de ex-detento para transformar possíveis criminosos em membros produtivos da sociedade.
Muitos presídios encontram-se distantes dos grandes centros urbanos, acarretando migração de servidores e conseqüentemente migração de famílias de presos para o interior paulista.
Muitos funcionários do sistema desejam e sobretudo, sonham com a agilidade da LTP (Lista Prioritária de Transferências).
Há muitos servidores que se encontram desmotivado por encontra-se longe da família e dos amigos, além de viver em uma cidade distante.
No plano da gestão, também há uma evidente precariedade da organização em todo Estado de São Paulo.
Há, uma carência de servidores efetivo, em muitas unidades como CDPs, onde a rotatividade de pessoal é gigantesca.
Falta programa de formação continuada, para os servidores públicos da área de segurança.
A escola penitenciaria não atende a demanda de curso de aperfeiçoamento e formação continuada.
Por outro lado, não há convenio nem há projeto junto ao Depen [Departamento Penitenciário Nacional] no sentido de melhorara qualificação de servidores penitenciários.
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