segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ministro da Justiça e governador de SP prometem integração das polícias

Esse foi um dos assuntos discutidos durante reunião na capital.
Tratamento a dependentes químicos também esteve na pauta.



Em sua primeira reunião com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta segunda-feira (17) que haverá uma integração entre as Forças Armadas, a Polícia Federal e a polícia paulista no governo da presidente Dilma Rousseff. O assunto foi um dos que foram discutidos no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. “Delineamos um conjunto de atividades. O estado de São Paulo e o governo federal estarão juntos. Não tenho a menor dúvida”, afirmou o ministro.

Mesmo questionado, o ministro e o governador não deram detalhes das possíveis parcerias fechadas ou de que forma essa integração vai ocorrer. “Estamos iniciando um jogo”, disse Cardozo. Segundo ele, também esteve em pauta a necessidade de aprimoramento do Código de Processo Penal e da criação do que ele chamou de “pacto nacional de combate ao crime organizado”. “Precisamos ouvir as experiências. Começamos por São Paulo”, completou o ministro do PT.

No encontro, Geraldo Alckmin comentou sobre a questão dos dependentes químicos e defendeu um esforço conjunto no tratamento de saúde deles. Outro assunto discutido foi a preparação para a Copa de 2014, mas, novamente, Alckmin e Cardozo não revelaram o que foi conversado. "Estamos escalando o time", disse o ministro. Também estiveram presentes na reunião a secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o secretário estadual da mesma pasta, Antonio Ferreira Pinto.

Acima de qualquer interesse
Questionado se o fato de o estado paulista ter sido o primeiro na rodada de encontros com os governadores não era um sinal de aproximação política, o ministro respondeu: "Essa questão (da segurança pública) está acima de qualquer disputa político-partidária. Não pertencemos ao mesmo partido (Alckmin é do PSDB). Estamos volta e meia nas eleições nos degladiando, mas há questões que nos unem".

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