Governador tem adotado série de medidas que apontam para a desconstrução da gestão do antecessor José Serra
Em mais uma medida que aponta para a desconstrução da gestão do antecessor José Serra, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, decidiu cortar pela metade o efetivo da Polícia Militar que atua no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. Dos 300 policiais que trabalham hoje na segurança do governador, apenas 150 deverão permanecer na função.
O corte começou na quinta-feira, com a realocação de 71 policiais. "Até semana que vem cerca de 100 policiais devem ser designados para atividades operacionais", afirmou o secretário-chefe da Casa Militar, o coronel Admir Gervásio Moreira. Os policiais que permanecerem nos cargos continuarão servindo à família do governador e de ex-governadores, incluindo o próprio Serra.
Como todos são funcionários de carreira, eles não serão exonerados, mas sim realocados para outras funções nas ruas. O gasto do Estado com os salários dos cabos, soldados, tenentes e oficiais que deixarão de trabalhar no Palácio dos Bandeirantes é de cerca de R$ 250 mil por mês. Além do corte no pessoal, Alckmin deve determinar o corte na frota que serve o palácio.
Desde que assumiu o governo, Alckmin tomou diversas medidas que demonstram as diferenças de seu estilo de gestão com seu antecessor, como o fechamento de secretarias criadas por Serra, a revisão de todos os contratos do governo, a compra de novos edifícios e a venda do jato que era utilizado pelo ex-governador.
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