quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Traficante usava advogados para enriquecer

Josmar Jozino
do Agora


O preso Orlando Marques dos Santos, o Sarará, 49 anos, usou cinco advogados para controlar o tráfico de drogas e aumentar seu patrimônio milionário de dentro da Penitenciária de Avaré (267 Km de SP), segundo o Ministério Público de São Paulo.

O detento, os defensores e outros três suspeitos foram denunciados à Justiça pelo Ministério Público de São Paulo na semana passada. Os suspeitos também tiveram a prisão preventiva decretada no último dia 6. Apenas um dos acusados está solto.

Segundo a Polícia Federal e a Promotoria, os suspeitos trabalhavam para Sarará. O delegado da PF em Marília (435 km de SP) Anilton Roberto Turíbio, responsável pelo caso, apurou que que Sarará é dono de duas casas em Alphaville, cada uma avaliada em R$ 2 milhões; prédios em Brasília e fazendas em Goiás, em Tocantins e no Pará.
Alfredo Antonio Alves de Assis Filho e Marcelo Martins Ferreira, defensores de quatro advogados, disseram que as prisões foram arbitrárias. Eles defendem Anna Maria Alves de Assis Meneghini, Ariane dos Anjos, Renata Marasca de Oliveira e Simone Queiroz de Carvalho.

Segundos a defesa, os suspeitos são acusados por associação ao tráfico e as prisões foram equivocadas porque o crime não é hediondo.

Ferreira disse que a PF fez escutas ambientais da conversa de Sarará com advogados no parlatório do presídio e que isso é inconstitucional. Ferreira também defende Sarará. Segundo ele, a acusação de que o preso é milionário e que controlava o tráfico da cadeia é infundada.

Roberto Fiore, defensor de Elvio Isamo Flushio, disse que a prisão de seu cliente é desnecessária. O Agora não localizou os advogados dos outros suspeitos.

'Prisões são arbitrárias', diz defesa

Alfredo Antonio Alves de Assis Filho e Marcelo Martins Ferreira, defensores de quatro advogados, disseram que as prisões foram arbitrárias. Eles defendem Anna Maria Alves de Assis Meneghini, Ariane dos Anjos, Renata Marasca de Oliveira e Simone Queiroz de Carvalho. Segundos a defesa, os suspeitos são acusados por associação ao tráfico e as prisões foram equivocadas porque o crime não é hediondo.

Ferreira disse que a PF fez escutas ambientais da conversa de Sarará com advogados no parlatório do presídio e que isso é inconstitucional. Ferreira também defende Sarará. Segundo ele, a acusação de que o preso é milionário e que controlava o tráfico da cadeia é infundada.

Roberto Fiore, defensor de Elvio Isamo Flushio, disse que a prisão de seu cliente é desnecessária. O Agora não localizou os advogados dos outros suspeitos.

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