segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Presos perigosos são levados a cadeia com menos segurança

Léo Arcoverde
do Agora

Justiça e Ministério Público de São Paulo investigam transferências suspeitas de presos para o CR (Centro de Ressocialização) de Sumaré (118 km de SP). Construídos para abrigar presos provisórios e condenados de uma única cidade, os CRs não têm a segurança de um CDP (Centro de Detenção Provisória) ou de uma penitenciária e não costumam registrar superlotação --o de Sumaré abriga 208 homens, onde cabem 210.

A investigação apura o envolvimento de policiais civis e militares com tráfico de drogas e corre em segredo de Justiça na 3ª Vara Criminal de Campinas (93 km de SP). A suspeita é que presos recebam privilégios no sistema.

A investigação começou quando a SAP (Secretaria de Estado da Administração Penitenciária) se negou, em julho, a incluir um preso provisório no CR, alegando que ele era traficante de drogas e não se enquadrava no perfil dos presos desse tipo de unidade.

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