domingo, 28 de março de 2010

PM diz que “ainda não sabe nome do policial que socorreu a soldado nem o que ele fazia na manifestação”

Os professores de São Paulo estão em greve há três semanas. Entre as reivindicações estão o reajuste salarial de 34%, a incorporação de gratificações ao salário e a realização de concurso público para contratação de professores.


Não acredite em tudo o que você vê na internet.
A foto do manifestante carregando a policial ferida (foi como a Agência Estado a legendou) se disseminou pelos portais, sites e blogs, emocionando muita gente, inclusive eu. Hoje à tarde a Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo informou que a soldado chama-se Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi. Já o professor é, na verdade, um policial militar à paisana.

A nota da PM diz o seguinte:

Com relação à foto publicada na grande imprensa de uma policial sendo socorrida, a Polícia Militar esclarece que trata-se da Soldado Erika Cristina Moraes de Souza Canavezi, que foi ferida com uma paulada no rosto e que está sendo socorrida por um policial militar a paisana.

A policial foi atendida no Hospital Albert Ainsten medicada, liberada e passa bem.

A Polícia Militar agradece as manifestações de solidariedade.

Enviei então e-mail à assessoria de imprensa da PM, perguntando:

1) O nome do policial militar que socorreu a soldado Erika. É que estranhei o fato de a corporação ter divulgado o nome da soldado e não ter feito o mesmo com o policial militar à paisana. Até por que foi a própria PM que revelou a situção funcional dele.

2) O que o policial militar à paisana estava fazendo na manifestação dos professores. Afinal, o protesto foi reprimido com violência pela PM, que usou spray pimenta, balas de borracha, gás lacrimogêneo e cassetetes contra os manifestantes.

A assessoria de imprensa informou-me há pouco, por telefone, que “a PM ainda não sabe o nome do policial militar à paisana nem o que fazia na manifestação. Mas que ele foi identificado como sendo da corporação.”

Além disso, prometeu até segunda-feira esclarecer completamente as perguntas que lhes fizemos. Fábio Moraes, secretário geral da Apeoesp ( Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), estima que 40 mil professores tenham participado da manifestação perto do Palácio dos Bandeirantes na última sexta-feira, 25 de março.


Opiniao do blog

A Blindagem política da Mídia, sobretudo o governo José Serra (PSDB é no mínimo Vergonhosa! O instituto DATA SERRA ( jornaleco da família Frias ) de Hoje, diz que Serra abre 9 pontos sobre Dilma. No entanto, a pesquisa Datafolha ainda precisa ter os seus resultados confirmados por uma pesquisa mais confiável, devido aos fortes laços que unem Serra, o PSDB e a empresa proprietária do instituto, que é a ‘Folha da Manhã’ e que é, na prática, uma atividade participante da candidatura tucana à Presidência da República. Pois nada justifica tamanha subida, visto que a popularidade do governo Lula se mantêm alta. A verdade é que o presidente Lula deu aquela surra no governador Serra em 2002 por causa do desastre que foi o Governo do FHC. O Governo Serra é um desastre, sobretudo na área de Educação e Segurança. Os Professores estão em greve desde o dia 8 de março. Os Agentes Penitenciários promete realizar uma paralisação em todas as penitenciaria do interior paulistas. Enfim, somando-se isso, alguns delegados de Policia estão fazendo uma operação padrão. Ou seja, depois de sucessivos governos QUÉRCIA, FLEURI, COVAS, ALKIMIN e SERRA, vislumbram - se novamente a volta de ALKIMIN com o apoio da velha Mídia que resiste em sobreviver. Ocorre que a velha mídia, com receio de não perder seus privilégios (Revista Veja, fez contratos milionário com o governo paulista) econômicos e políticos no Estado de São Paulo, farão o possível para lançar e implantar noticia, como o flagrante manipulado pelo Estadão (foto da Agência Estado) que correu a imprensa e a internet. A Agência Estado produziu uma "barriga" (no jargão jornalístico) nesta sexta-feira (26), na manifestação dos professores da rede pública estadual de São Paulo, o ditador José Serra (PSDB/SP) ordenou a Polícia a bater nos professores.

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