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quarta-feira, 10 de março de 2010
Comitiva SIFUSPESP Pró-PEC 308 chega a Brasília
Dois ônibus lotados de sócios do SIFUSPESP chegaram a Brasília na manhã desta terça-feira (9). Os associados do sindicato se encontram na Câmara dos Deputados, integrando a mobilização Pró-PEC 308 que reúne funcionários do sistema prisional de todo o país. O objetivo da mobilização é pressionar os deputados a votarem e aprovarem a PEC 308, proposta de emenda constitucional que cria a Polícia Penal.
"Mais uma vez, estamos na expectativa de ver a nossa PEC entrar na pauta de votação e ser efetivamente aprovada pelos deputados federais. Não estamos medindo esforços para vermos a Polícia Penal virar uma realidade. Todas as semanas estamos vindo a Brasília, e só neste ano o SIFUSPESP promoveu a vinda de três comitivas de associados ao Congresso Nacional, para que possamos demonstrar aos parlamentares que a PEC é um desejo de toda a categoria e também um benefício para toda a sociedade brasileira", comentou João Rinaldo Machado, presidente do SIFUSPESP.
A comitiva do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo partiu de São José do Rio Preto e de Dracena na noite da segunda-feira em dois ônibus pagos pelo sindicato. "É um esforço, um custo muito alto, mas entendemos que o sindicato precisa arcar com esse ônus porque a causa é justa", explica o secretário-geral do sindicato, João Alfredo Oliveira
Líderes decidem hoje se suspendem votação de PECs até outubro
Os líderes partidários decidem hoje se a votação de propostas de emenda à Constituição serão suspensas até o fim das eleições (o segundo turno será realizado no dia 31 de outubro). A reunião está marcada para as 14 horas no gabinete da Presidência. Antes, os líderes consultarão suas bancadas sobre a proposta.
A proposta foi apresentada ao Colégio de Líderes ontem pelo líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Segundo Temer, durante a reunião, alguns líderes da base aliada manifestaram preocupação com os lobbies que nas últimas semanas vêm pressionando os deputados para a votação de PECs, como o dos policiais civis e militares e o dos donos de cartórios.
Os líderes demonstraram inquietação com a perda de controle da pauta, com os grupos impondo o ritmo de votação na Câmara. Também houve preocupação com a promoção de mudanças na Constituição em ano eleitoral.
Alguns parlamentares, no entanto, criticaram a proposta do líder do governo durante a sessão de ontem do Plenário. Eles reivindicaram o direito de serem ouvidos na definição das prioridades da pauta e classificaram a suspensão da votação das PECs como intervenção indevida do governo nas prioridades do Congresso.
Análise dos líderes
O presidente da Câmara informou que, se os deputados decidirem manter a deliberação de PECs neste semestre, ele vai submeter cada matéria à análise das lideranças, que então dirão se concordam ou não em colocá-la em votação.
Temer negou que a suspensão de votação de PECs agora signifique um ‘congelamento’ dos trabalhos legislativos. “Ainda há muitas matérias que precisam ser votadas. E essa paralisação será temporária”, afirmou.
Na reunião de hoje, cada líder também vai apresentar cinco projetos prioritários para os próximos meses. Com base nas matérias, eles vão preparar uma pauta para os próximos meses. A Câmara tem atualmente 15 líderes de partidos, além dos líderes do governo e da minoria.
Da Redação/PCS
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