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Governo pede proibição de greve no sistema e SIFUSPESP não abre mão das reivindicações, em audiência histórica

Aconteceu sexta-feira dia 18, a audiência de conciliação entre o SIFUSPESP e a Procuradoria Geral do Estado, na ação movida pelo governo estadual contra a greve que a categoria faria no dia 9 de dezembro. A sessão foi determinada pelo Tribunal de Justiça na liminar que nos foi entregue no dia 7 de dezembro, que impediu a realização da greve.
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Situação dos funcionários do sistema prisional gera debate na ALESP
O deputado Rui Falcão (PT) defendeu, em sessão desta semana na Assembleia Legislativa de São Paulo, o atendimento às reivindicações dos funcionários do sistema prisional do estado. O deputado embasou as suas declarações na Carta Aberta à População, elaborada pelo SIFUSPESP.
O discurso de Rui Falcão foi forte. Ele diz: "a insensibilidade do governador José Serra, naquilo que diz respeito aos servidores públicos, parece não ter limites", e enumera as dificuldades de negociação já denunciadas por servidores da Polícia Militar, Polícia Civil, e agora, servidores do sistema prisional. "Através do SIFUSPESP - Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional, em 29 de janeiro eles aprovaram uma pauta de reivindicações para 2009, e no mesmo dia encaminharam ao governo (...). Ambos, tanto o secretário de Administração Penitenciária como o Secretário de Gestão Pública, nem atenderam nem rejeitaram a proposta; coisa típica de tucano: nem sim nem não".
O discurso segue relatando todos os passos da campanha salarial da categoria em 2009, tratando também das reivindicações relacionadas a salário e a condições de trabalho. E conclui: "eles estão em processo de mobilização e que pode resultar, caso permaneça essa insensibilidade, numa paralisação cujos efeitos é muito fácil de avaliar e cujas consequências depois não adianta culpar os outros; a culpa é da insensibilidade do Governo que se recusa a conversar com seus servidores, que prestam serviço de qualidade, se dedicam, colocam sua vida em risco, e não recebem em troca sequer o "não". É a indiferença, insensibilidade, a falta de diálogo. Fica aqui, portanto a nossa denúncia e a nossa solidariedade a esses servidores e a esses sindicatos".
O outro lado
O discurso de Rui Falcão foi rebatido pelo deputado Milton Flávio (PSDB). O tucano, no entanto, focou sua "defesa" no ataque. Ao invés de tentar justificar de alguma forma a atitude do governo que ele apóia, limitou-se a ironizar a preocupação do petista com a superpopulação carcerária. "Sr. Presidente, fico tentando me lembrar quais foram os
prefeitos, ou de que partido são, os deputados que, de maneira reiterada, trabalham e apóiam aqueles que impedem a construção de presídios na sua cidade", disse o deputado que apoia o governo.
Sobre os trabalhadores do sistema, sobre os servidores públicos e suas reivindicações, o deputado não falou sequer uma palavra. Mas a população carcerária, Milton Flávio soube defender: "E agora vem o Deputado Rui Falcão mostrar-se preocupado com a segurança dos nossos agentes penitenciários. Deputado Rui Falcão, vamos ajudar São Paulo a cumprir com nossa tarefa que, aliás, há muito estamos tentando fazer. Não é por falta de vontade, não é por falta de recursos, mas por essa oposição sistemática que fazem aqui os partidos de oposição, que tentam de todas as maneiras nos criticar e ao mesmo impedir que possamos dar à população carcerária de São Paulo melhores condições". Ou seja, o deputado tucano aconselha o deputado petista a não se preocupar com "nossos agentes penitenciários" e cuidar de dar melhores condições para os presos.
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