OPINIÃO
Duas semanas após a realizada a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, somado a isso tudo, o envolvimento de um GCM de São Caetano em tiroteio que matou garota na favela de Heliópolis demonstra que é de vital importância fazer uma investigação social quando selecionar seus membros, treinar melhor as GCMs. Ou seja, egulamentar as Guardas Municipais como polícias municipais: definir suas atribuições constitucionais; regulamentar a categoria; garantir direitos estatutários, dentre eles jornada de trabalho, plano de carreira, aposentadoria, assistência física e mental, regime prisional diferenciado, programas habitacionais, seguro de vida, critérios do exame psicotécnico a cada quatro anos, concurso público, com exigência mínima de nível médio completo.
O editorial do Jornal Estado de São Paulo chama atenção para o problema da falta de preparo das Guardas, ao mesmo tempo em que em editorial anterior faz uma critica acida a 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública realizada em Brasília. Faz dura critica e diz que os violentos incidentes de terça-feira poderiam ter sido evitados se a GCM de São Caetano fosse mais bem preparada. Enfim, afirma o editorial: “o que eles querem é apenas uma mudança de status funcional e certamente uma melhor remuneração”.
Ora, este blog discorda completamente o jornal paulista que afirma em seu editorial que tudo que foi discutido na 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, não passou de um conjunto de platitudes, palavras de ordem e reivindicações corporativas. O Jornal acusa os sindicatos e movimentos corporativos de policiais, mas não se deu conto que está havendo uma revolução silenciosa na maneira de pensar a segurança publica. Ou seja, a política oficial de segurança pública do Brasil é uma criação do governo Lula (Pronasci) que vêm ouvindo a sociedade, sobretudo os profissionais dessa área
O jornal Estado de São Paulo em seu editorial demonstra uma falta de visão e desconhecimento sobre o tema, visto que, apesar de toda crítica que se faz, ao governo federal, nunca antes na história deste país houve tamanha preocupação com um novo modelo de segurança pública para o Brasil..
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