Segundo sindicato, 30% do efetivo de 6.429 guardas trabalhou; categoria diz que greve continua hoje
TAI NALON
PABLO SOLANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Escolas da rede municipal, comércio, parques e praças sofreram impacto na vigilância com a ausência de guardas-civis, em greve desde ontem.
Segundo o sindicato, 30% dos 6.429 GCMs trabalharam, conforme exigido por lei. A prefeitura diz que o movimento teve baixa adesão da categoria, mas não divulgou números.
Nas seis escolas visitadas na região central, a ronda escolar municipal não esteve presente.
Em locais de comércio como o largo 13 de Maio, a praça Floriano Peixoto e a rua Santa Ifigênia não havia guardas-civis. Na praça da República, somente a PM fazia ronda. Na 25 de Março, o efetivo foi abaixo de um terço dos dias normais, segundo um inspetor dos agentes.
No Ibirapuera, dos 40 homens que fazem a vigilância, 15 foram trabalhar. Só 3 dos 11 carros fizeram ronda. A vigilância do parque conta também com segurança particular. No parque da Aclimação, que tem diariamente pelo menos dois guardas, a ronda não aconteceu -idem no parque da Luz.
Os guardas-civis pedem reajuste de 80% sobre o Regime Especial do Trabalho Policial. Com isso, o salário inicial subiria de R$ 855 para R$ 1.300.
Os grevistas prometem realizar a partir das 7h de hoje uma manifestação de 24 horas em frente à sede da prefeitura. Ontem, ficaram das 7h às 16h30 no local, mas não foram recebidos A Secretaria Municipal de Segurança Urbana disse em nota que a Procuradoria do Município solicitou à Justiça a decretação da ilegalidade da greve.
Segundo o prefeito Gilberto Kassab (DEM), a PM poderá assumir os postos dos grevistas.
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