Brasília, 12/08/09 (MJ) – A nova gripe que se alastrou no mundo, principalmente no Brasil, faz com que medidas preventivas sejam tomadas para evitar o risco de contaminação da pandemia do vírus Influenza A (H1N1). O ambiente carcerário é um dos mais propensos a ser atingido pelo vírus, por esse motivo, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), por meio do Sistema Penitenciário Federal, do Ministério da Justiça, determinou, nesta quarta-feira (12), que visitantes e servidores que estiverem em contato com o presos deverão usar máscaras descartáveis e fazer a higienização das mãos, com álcool gel a 70%.
A medida foi tomada para dificultar o contágio e garantir o bem estar de todas as pessoas que freqüentam o ambiente das prisões federais. Segundo o diretor do Sistema Penitenciário Federal, Wilson Salles Damazio, além das orientações do Ministério da Saúde, antes do contato com o preso, o visitante ou advogado que apresentar sintomas da doença será submetido à avaliação por profissional de saúde da unidade. “Todos os atendimentos prestados aos visitantes serão cadastrados no registro do nosso serviço de saúde, que também irá promover campanhas educativas de prevenção do vírus”, disse.
Desde a entrada em funcionamento dos estabelecimentos penais federais, há três anos, todo procedimento e contato dos servidores com os preso é feito com uso de luvas e máscaras descartáveis. “Nossas unidades estão estruturadas para manter um nível de higiene satisfatório, isto pode ser visto no trato dos funcionários com os presos e nas celas individuais. Essa medida de prevenção ao vírus H1N1 é uma forma de evitar a propagação do mesmo, uma vez que com exceto dos presos, todos estão suscetíveis ao Influenza A. É preciso prevenir”.
A portaria terá vigência até a extinção dos riscos de contágio declarado pelas autoridades sanitárias.
Sintomas da nova gripe
Segundo a portaria Nº 157/ 09, os servidores que apresentarem quadro de febre igual ou maior que 38ºC, tosse ou dor de garganta, associados com falta de ar (dispnéia), cianose (coloração azulada da pele, resultado do excesso de concentração de hemoglobina reduzida), dor torácica, calafrios, mialgia (dor muscular), artralgia (dor nas articulações), diarréia, vômitos, náuseas, prostração, inapetência, cefaléia e coriza.
O Serviço de Saúde das unidades federais deverá monitorar diariamente os presos, servidores e colaboradores que apresentarem os sintomas da doença, encaminhando-os para as devidas medidas para curar a doença.
 
 
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